Se a sua prova de vida não foi concluída porque o reconhecimento facial falhou, fique tranquilo: isso acontece com milhares de segurados todos os meses e, na maioria das vezes, é fácil resolver.
A prova de vida é uma exigência fundamental do INSS para garantir a continuidade do benefício, e quando a biometria falha, é comum sentir preocupação ou insegurança.
Este guia completo vai te mostrar, passo a passo, tudo o que você pode fazer para corrigir o problema e concluir sua prova de vida com segurança, evitando bloqueios e atrasos no pagamento.
1. Por que a biometria falha no Meu INSS
O reconhecimento facial utilizado na prova de vida depende de fatores técnicos e pessoais. Por isso, falhas acontecem mesmo quando o segurado tenta fazer tudo corretamente. É importante entender as causas mais comuns para saber como agir.
Principais motivos de falha:
- Iluminação inadequada no ambiente.
- Uso de óculos, boné ou acessórios que atrapalham a captura.
- Câmera do celular suja ou de baixa resolução.
- Problemas temporários nos servidores do Gov.br.
- Dificuldade de leitura facial por idade avançada ou alterações na aparência.
- Cadastro biométrico incompleto ou antigo no banco de dados.
Ao compreender esses motivos, você evita repetir erros e aumenta as chances de sucesso na próxima tentativa.
2. Como corrigir falhas no reconhecimento facial
A seguir, veja as soluções práticas que realmente funcionam. São técnicas recomendadas pela própria plataforma Gov.br e também por usuários que passam pela prova de vida diariamente.
Limpe a câmera do celular
Um simples toque pode deixar a lente embaçada. Use um pano macio para limpar antes de começar a biometria.
Escolha um local bem iluminado
A luz deve vir de frente para o seu rosto. Evite luz atrás de você, pois cria sombras que impedem a leitura.
Tire óculos, boné e acessórios
O sistema precisa ver toda a estrutura do rosto. Qualquer item que altere a aparência pode gerar falha.
Mantenha o celular estável e próximo
Segure o celular com as duas mãos ou apoie em uma superfície. Quanto menos movimento, maior a precisão.
Siga exatamente as instruções da tela
O app pode pedir para piscar, virar o rosto ou aproximar. Faça os movimentos lentamente.
Atualize o aplicativo Meu INSS ou Gov.br
Versões antigas podem falhar. Atualize nas lojas oficiais:
- Android: https://play.google.com/store/search?q=meu%20inss
- iPhone: https://apps.apple.com/br/search?term=meu%20inss
Confira a conexão de internet
Mesmo com boa captura, a biometria pode falhar por instabilidade no envio da imagem.
3. Tente a prova de vida pelo aplicativo Gov.br
Se a biometria falhou dentro do Meu INSS, tente realizar diretamente pelo Gov.br, que possui um sistema de reconhecimento facial mais robusto.
Passo a passo:
- Abra o app Gov.br.
- Toque em “Prova de vida”.
- Autorize o acesso à câmera.
- Siga as instruções de captura facial.
Em muitos casos, o reconhecimento funciona no Gov.br mesmo quando falhou no Meu INSS.
4. Verifique se existe biometria cadastrada
Se a falha persistir, pode ser que seu rosto não tenha biometria registrada nas bases oficiais. Isso acontece com pessoas que nunca fizeram título de eleitor digital ou que não têm biometria cadastrada no TSE ou Denatran.
Como verificar:
- Abra o app Gov.br.
- Vá até “Privacidade” e depois “Biometria Cadastrada”.
Se aparecer que não há biometria, a solução pode depender de comparecimento presencial.
5. Quando é necessário ir a uma agência do INSS
Mesmo com tecnologia avançada, alguns segurados não conseguem realizar a prova de vida digital. O INSS prevê alternativas presenciais nesses casos.
Situações em que pode ser necessário atendimento presencial:
- Biometria inconsistentes ou não cadastradas.
- Alterações faciais significativas.
- Celular com câmera muito antiga.
- Possíveis divergências cadastrais.
Como agendar:
- Acesse https://meu.inss.gov.br
- Entre com sua conta Gov.br.
- Busque “Prova de Vida” e selecione atendimento presencial.
Importante: beneficiários acamados ou com dificuldade de locomoção podem solicitar a visita de um servidor do INSS.
6. Alternativas quando o celular não funciona bem
Nem todos os aparelhos conseguem fazer o reconhecimento facial corretamente. Isso ocorre com celulares antigos, com câmera danificada ou com aplicativos incompatíveis.
Opções para resolver:
- Fazer a biometria pelo celular de um parente.
- Usar computador apenas para acompanhar o status, mas não para biometria.
- Realizar a prova de vida presencial.
Lembre-se: você pode acessar o Meu INSS de qualquer dispositivo usando seu login Gov.br.
7. O que fazer quando o Gov.br acusa divergência de dados
A biometria pode falhar se seus dados pessoais estiverem incorretos no cadastro do INSS ou do Gov.br. Pequenas divergências, como nome abreviado ou data de nascimento errada, impedem o reconhecimento facial.
Como corrigir:
- Acesse https://www.gov.br
- Vá em “Dados da conta”.
- Atualize nome, telefone e e-mail.
Se a divergência for no INSS:
- Acesse https://meu.inss.gov.br
- Busque “Atualização de dados cadastrais”.
Dados corretos facilitam muito a prova de vida digital.
8. Como confirmar se a prova de vida foi concluída mesmo após falhas
Mesmo quando o reconhecimento falha algumas vezes, a prova de vida pode acabar sendo concluída automaticamente após novas tentativas.
Como verificar o status no Meu INSS:
- Entre em https://meu.inss.gov.br
- Busque por “Prova de Vida”.
- Veja a mensagem exibida:
- “Atualizada”
- “Não realizada”
- “Pendente”
Se aparecer “Atualizada”, sua prova de vida já foi registrada e você não precisa repetir.
9. Cuidados para evitar novas falhas no futuro
Com base em recomendações oficiais e relatos de usuários, aqui estão as melhores práticas:
- Mantenha seu cadastro Gov.br atualizado.
- Use sempre telefones com câmera em bom estado.
- Faça a prova de vida em ambiente claro e silencioso.
- Atualize o app Meu INSS sempre que houver nova versão.
- Evite realizar a prova de vida em horários de pico, quando o sistema pode estar sobrecarregado.
Quanto mais preparado você estiver, menores são as chances de falha.
Conclusão
Problemas na biometria do Meu INSS são comuns, mas têm solução.
Com ajustes simples ou alternativas disponíveis, você consegue concluir sua prova de vida sem atrasar o benefício.